Brasil deve participar de testes da nova vacina contra o Alzheimer em 2026
Em maio, um anúncio trouxe esperança para pacientes e especialistas no combate ao Alzheimer: uma imunoterapia desenvolvida para retardar a progressão da doença.
Na prática, ela não é uma vacina, mas tem efeito parecido ao de um imunizante ao estimular as células do sistema imune para retardar o declínio cognitivo causado pelo Alzheimer.
Em testes clínicos no mundo, o Brasil é um dos países considerados para participar dos ensaios, segundo disse à Folha de S.Paulo Andrea Pfeifer, co-fundadora e presidente da AC Immune, responsável pelo imunizante
A startup suíça de biotecnologia iniciou testes clínicos com o ACI-24.060 (anti beta-amiloide) desde 2022 e com o ACI-35.030 (anti proteína Tau) desde o ano passado. Ambas são imunoterapias estudadas para retardar a progressão do Alzheimer na fase inicial e adultos com síndrome de Down.
Versões anteriores de ambos os produtos estiveram em desenvolvimento por vários anos antes do início dos testes atuais.
De acordo com a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, a estimativa é quase 1 milhão (996.454), a maior parte deles ainda sem diagnóstico.