Desemprego no ES tem a menor taxa em oito anos
O Estado registrou a menor taxa de desemprego dos últimos oito anos, com 7% de desocupação, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2015, o percentual de pessoas desocupadas era de 7,9%.
Dos dados deste ano, considerando o período de janeiro a junho, 29.791 postos formais de trabalho foram criados, entre contratações (264.261) e demissões (234.470).
A informação sobre o número de carteiras de trabalho que foram assinadas no Estado são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na última quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês passado, por exemplo, o setor que mais contratou foi o de serviços, com 16.718 admissões, 14.675 desligamentos e saldo de 2.043. Este setor lida com as atividades de prestação de serviços e comércio. Ou seja, qualquer negócio que envolva oferta e aquisição de um serviço, como advogados, jornalistas, mecânicos etc.
Outro recorde para o Estado é o de número de trabalhadores ocupados, que alcançou o total de 1.983.000 em todo território capixaba, o maior número desde 2012.
Dados do IBGE indicam ainda que 770 mil trabalhadores no Estado atuam em empregos informais, 506 mil trabalham por conta própria, 109 mil são trabalhadores domésticos e 228 mil operam no setor público.
Mesmo com o mercado aquecido e os saldos positivos de contratação, como no mês passado, com uma marca positiva de 636 vagas formais registradas, a contratação de profissionais qualificados ainda é um desafio para o Estado.
O Espírito Santo, até em razão da localização, que permite acesso rápido das praias às montanhas, tem vocação para o setor de logística, mas o nicho, assim como outros, esbarra em um desafio: a falta mão de obra qualificada.