Meio Ambiente avança na recuperação de 27 hectares de restinga na Aroeiras do Riacho

Em um cenário onde a natureza e a cultura tradicional se entrelaçam, Aracruz dá mais um passo firme rumo à sustentabilidade.
O Instituto Peroá, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), e por meio de recursos do Projeto Tiwá de restauração ecológica produtiva, financiado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), está realizando a recuperação de 27 hectares de restinga na Área de Relevante Interesse Ecológico Municipal (Ariem) “Aroeiras do Riacho”, localizada entre o distrito de Vila do Riacho e a área indígena de Comboios.
A Ariem “Aroeiras do Riacho” possui cerca de 151 hectares de rica biodiversidade e tem como missão proteger a flora nativa da restinga, promover corredores ecológicos, educação ambiental, turismo de base comunitária e valorizar os saberes tradicionais.
Apesar das marcas deixadas pela extração de areia e pelo pisoteio de animais, a força da natureza segue viva. E agora, com apoio técnico, político e comunitário, ela floresce com vigor renovado.
Até o momento, já foram plantadas aproximadamente 5.000 mudas de espécies nativas, sendo muitas com valor medicinal, alimentício e ecológico, como aroeira, pitanga, amescla, biriba, ingá, caju, araçá, copaíba e guanandi.
Além disso, mais de 230 kg de “muvuca de sementes”, uma mistura rica e diversa de sementes nativas da restinga, foram lançadas ao solo, fornecidas pela rede indígena de coletores de sementes Tupyguá, formada por 54 coletores de nove aldeias, sendo 44 mulheres.