Estudo revela risco de novas pandemias
Recentemente, um estudo publicado em novembro de 2023 trouxe uma avaliação detalhada sobre as chances de surgimento de uma nova pandemia. De acordo com a pesquisa, existe uma probabilidade de 4,2% para o surgimento de uma pandemia com mais de 10 milhões de mortes no próximo ano. Esses números aumentam consideravelmente ao expandir a análise para os próximos cinco e dez anos, alcançando 19% e 35%, respectivamente.
Como o Mundo Pode Se Preparar para o Inevitável?
A possibilidade de uma nova pandemia é uma realidade cada vez mais aceita por especialistas globais. No entanto, o agente causador desses futuros surtos permanece incerto. Uma coisa é clara: a necessidade de preparação é urgente. A pandemia de Covid-19 expôs o despreparo de muitos países, ressaltando a importância de três ações principais: prevenção, preparação e resposta adequada.
Quais São os Pilares para Prevenção de Pandemias?
A prevenção eficaz depende principalmente da vigilância, incluindo a genômica para identificação rápida de patógenos e cepas circulantes. Monitorar casos de febres de origem desconhecida e a saúde animal são essenciais, visto que a maioria das grandes pandemias são zoonoses. Além disso, é vital desenvolver sistemas de alerta precoce que ajustem os serviços de saúde à crescente demanda.
Qual o Estado da Preparação e Resposta a Pandemias no Brasil?
No Brasil, a experiência com a COVID-19 deveria servir como um ponto de aprendizado para uma melhor estruturação no enfrentamento de futuras crises. Discussões sobre a criação de um órgão ligado ao Ministério da Saúde, mas com governança independente, como acontece com a Anvisa, são fundamentais para coordenar ações preventivas e de resposta a emergências de saúde pública.
Vigilância e Capacidade de Resposta
Uma resposta efetiva às pandemias não só envolve contenção, como também a supressão e mitigação, que incluem medidas de saúde pública e tratamentos necessários. Com lições aprendidas, o Brasil tem o potencial técnico e parte da infraestrutura necessária para desenvolver um centro robusto de controle e prevenção de doenças.
A criação deste órgão não só fortaleceria o SUS, mas faria o sistema de saúde brasileiro mais resiliente a emergências futuras. Esse é o caminho para uma resposta mais coordenada e eficaz em comparação ao cenário vivenciado na pandemia de Covid, durante a qual muitos municípios se viram isolados em suas ações.
- Reforçar a vigilância genômica e de saúde animal.
- Implementar sistemas de alerta precoce.
- Estruturar uma resposta rápida para surtos através de um órgão centralizado.
Conclusão e Passos Futuros
Com o risco real de uma nova emergência de saúde pública à espreita, é imperativo que o Brasil e o mundo se concentrem em fortalecer a capacidade de responder prontamente a tais crises. O estudo recente serve como um lembrete e um chamado à ação para todos os envolvidos no sistema de saúde global. Preparar-se agora é a única maneira de mitigar os impactos devastadores de uma possível pandemia futura.