ES registra aumento de 800% em casos de coqueluche

ES registra aumento de 800% em casos de coqueluche

O Espírito Santo redobrou a atenção para o aumento doenças respiratórias em 2024. Entre elas está a coqueluche, uma infecção respiratória, transmissível, causada por bactéria, que pode levar à morte caso o paciente não receba o tratamento correto.

Em comparação com o ano passado, o Estado registra um aumento de 800% no número de casos. 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até a semana epidemiológica (SE) 40, que terminou em 5 de outubro, foram registrados 343 casos suspeitos e 46 confirmados de coqueluche em cidades capixabas. Até então, não há registro de mortes. 

Em 2023, destacado, foram registradas 33 notificações suspeitas e 5 confirmações no período.

Diante do aumento do número de casos, especialistas reforçam a importância da vacinação, considerada a medida mais eficaz contra a doença. E principalmente, que as famílias não deixem de vacinar o público-alvo: as crianças menores de 7 anos. 

Como a coqueluche é transmitida? 

A coqueluche uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria sendo transmitida por meio de gotículas. Ou seja, no momento em que o paciente fala, tosse ou espirra. 

Ainda segundo a especialista, a doença pode ser inicialmente confundida com uma síndrome gripal. “Entretanto, causa uma tosse secam onde a tosse prolongada por mais de 14 dias em adultos e mais de 10 dias em crianças”.  

O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista. Por isso, é importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados. 

Vacinação contra coqueluche está disponível no ES

A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e das Doenças Imunopreveníveis descreve que a vacinação contra a coqueluche está disponível nos mais de 700 serviços de vacinação no Espírito Santo.

O esquema vacinal primário é composto por 3 doses (aos 2, 4 e 6 meses de vida, com intervalo de 60 dias, mínimo de 30 dias) da vacina penta, seguida dos reforços com a vacina DTP.