Curta-metragem ‘Barreira Verde’ de Cíntia Braga estreia em Aracruz e Vitória

Inspirado em um conceito ligado à historiografia capixaba e, ao mesmo tempo, com um roteiro ficcional, o curta-metragem “Barreira Verde”, da diretora e historiadora Cíntia Braga, tem estreia dupla neste mês de abril, nos municípios de Aracruz e Vitória. O curta foi contemplado no Edital 14/2022 – Seleção de Projetos de Produção Audiovisual, viabilizado com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult).
A produção audiovisual será exibida durante sessão do Cine Tupinakyîa, na Aldeia Tupinkim Irajá, no município de Aracruz, neste sábado (19), o dia da comemoração aos Povos Originários, às 14 horas; e em um lançamento oficial marcado para o dia 26 de abril, sábado, no Cine Metrópolis, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), às 19 horas. Ambos os eventos têm entrada gratuita.
A diretora de “Barreira Verde", Cíntia Braga, destaca que se trata de um filme do gênero aventura. Ela explica que a narrativa se passa numa sucessão de fatos que conectam passado, presente e futuro, refletindo sobre as origens coloniais do Estado e as lutas dos povos originários.
“As três personagens são as pesquisadoras Minerva, Tereza e Ester, responsáveis por uma escavação em um Sítio Arqueológico, onde descobrem artefatos que vão acionar a ligação com a ancestralidade das comunidades tradicionais da região do norte do Espírito Santo. O filme torna pública a memória de comunidades tradicionais indígenas e quilombolas que resistiram por séculos, afeitos ao cultivo da honradez e da insubmissão”, ressalta Cíntia Braga.
“Além da relevância ao promover temas curriculares, atualizados pelo enredo da trama, numa linguagem de eficiente comunicação e promoção do conhecimento da história do Espírito Santo”, completa a diretora do filme.